Livro da Maria! Capítulo 38 - Mistérios...

Olá Leitores!!

Mais um domingo de calor...

Mas aqui está o capítulo novo pra você. Comentários por favor e divulgação da fic, please...

Boa Leitura!!

Capítulo 38 – Mistérios...

     Chegamos a um restaurante muito chique em Port Angeles. Estava completamente fora dos patrões do restaurante. Calça jeans, blusa cinza, casaco branco, tênis marrom velho e mochila. Fiquei com muita vergonha. Tudo em mim gritava para correr dali.

     Adam abriu a porta para mim pegando minha mão.

     - Pensei que íamos comer em restaurante de 5º e não algo tão caro. Olha como estou vestida. Isso...

     - Maria, eu gosto de você assim. Quem liga para o que está vestida? Você está linda. É isso que importa.

     Entramos no restaurante. Era bem ilumino e calmo com música clássica no fundo. O garçom nos levou até uma mesa. Entregou o cardápio e esperou nosso pedido.

      - Para mim um salmão ao molho aveludado de manteiga e alcaparras e para senhorita Filé à Chateaubriand/Galinha assada à moda portuguesa. – Disse Adam.

      - E para beber Senhor.

      - Vinho, por favor.

      O garçom se retirou. Eu estava chocada. Ele devia ser rico mesmo. Eram pratos caros, mas não era isso que me deixa mais vidrada por ele. Tudo nele tinha seu Q de mistério e isso me deixa mais fascinada.

      - Não se preocupe irá gostar dos pratos. – disse mostrando seu sorriso.

      - Você me fascina com tanto mistério.

      - Isso é bom.

      - Não tanto. Mas você disse que viemos aqui para nos conhecer. Comece você. De onde veio? Sei que não é de Forks.

      - Sou alemão. Estou em Forks faz 1 ano.

      - Porque essa mudando?

      - Meus pais queriam fugir da civilização. Encontrar novos ares. Ai viemos para esse fim de mundo. – Ele começou a rir.

      - Você gosta daqui?

      - Gosto. As pessoas são legais.

      - Porque esse óculo?

      - Ham... Tenho problema na vista. Então tenho que está com ele o tempo todo.

      - Desde a 1º vê que te vi queria saber como eles eram.

      - Em breve você verá.

      - Estarei esperando. Você trabalha, estuda...

      - Trabalho.

      - Em que?

      O garçom se aproximou de colocou a comida na nessa.

      - E complicado Maria.

      - Acho que sou bem inteligente para saber.

      - E não trabalho por aqui. Meus compromissos são na Itália.

      - E algo ilegal?

      - Não, mas diferente.

      - Algo haver com máfia?

      - Vamos dizer que sim. Mas é uma máfia diferente.

      - Como assim?

      - Não usamos armas para matar. Somos compreensíveis.

      - Adam, não gosto nada com meio termo.

      - Sei que não gosta, mas entenda. Um dia saberá de tudo. Por enquanto vamos deixar assim.

      Olhei para ele e suspirei.

      - Eu não vou conseguir pagar essa comida é muito cara e não posso beber vinho, só menor de idade.

      Ele sorriu. Pegou minha mão na mesa e me encarou.

      - Eu que vou pagar tudo e o vinho...Maria sei que já bebe e daqui a alguns meses será maior de idade em relação ao país que morou. Pare de bobagem.

      - Você fala isso porque tem tudo.

      - Eu não tenho tudo. – Me olhou mais profundamente e senti choques elétricos no meu corpo. – Você é linda e especial. Não fale que estou mentindo.

      - Porque tanto mistério para mim?

      - Em breve saberá e vou estar com você. Todos seus medos e perguntas serão absorvidos e respondidos. Uma nova vida irá começar.

      - Ela já começou Adam.

      - Ainda não. Está apenas começando Maria.

      Foi tão poderoso o que ele disse que senti falar a verdade. Comemos tranquilamente. Comecei a contar minha vida, do porque vim a Forks. Só não falei à parte que foi minha culpa a morte do meu pai e Carlos.

      Ele ria de micos que paguei e ele me contava o dele. 

      Chegava a hora. Ele pagou a conta e saímos. Desci as escadas rindo até que me esqueci do último degrau e quase cai de cara no chão, mas braços fortes e gelados me puxaram para seu colo.

       - Você está bem? – Disse Adam.

       - Estou. Obrigado.

       - Disponha.

       Senti seu hálito tão próximo ao meu rosto e ele ainda se aproximando até que me beijou. Era diferente de tudo que senti. Sua boca gelada e dura, mas isso não incomodava. Queria mais. Coloquei minhas mãos na sua nuca e o puxei para mim. Aprofundei o beijo. 

       Não sei o que deu em mim, mas necessitava de ver seus olhos. Levei minhas mãos até seu rosto e aos poucos puxei seu óculo. Ele me empurrou brutalmente pegando seu óculo no chão. Vi a fúria em seus lábios e me encolhi de medo.

       - Nunca mais fala isso, entendeu?

       - Des...culpe. Eu...

       Ele andava de um lado para outro furioso. Depois de um minuto ele relaxou.

       - Me desculpe pela grosseria. Te machuquei?

       - Não. Está tudo bem.

       - Vamos.

       Entre no carro e fomos para a delegacia.

       Meu dia foi só pensando naquele momento e tentando estudá-lo.

       Ele era mais intrigante do que pensava, mas iria descobri seus segredos.

       No dia seguinte, levante cedo. Tinha tido um sonho com a loira misteriosa. Não era nada apavorante como foram os outros. Ela só andava pelo deserto e senti muito sede, muita. Acabei acordando também com sede. Fui para geladeira. Bebi tanto, mas nada apaga. Me arrumei para ver se esquecia, mas não funcionava. Minha mãe acordou. Iríamos ir ao médico.

       Pegamos um táxi e fomos. Chegamos ao hospital ainda incomodada com a sede. Levei uma garrafinha de água para beber no caminho.

       Doutor Marcelo chamou e eu fiquei com ela, mas não agüentava mais. Minha garrafinha tinha acabado e precisava de mais. Sai da sala e fui ao bebedouro. Agachei-me e bebi. Bebi...Bebi...Bebi...E nada da sede acabar. Subiu uma raiva tão grande em mim que poderia xingar a 1º pessoa que veria.

       Senti alguém me cutucando.

       - Tia, preciso beber água. – Era um garotinho que 10 anos. Cabelos pretos, pele branca e olhos verdes.

       - Só mais um pouco...

       - Mas estou esperando já faz uns 5 minutos.

       Suspirei.

       - Tudo bem.

       - Obrigado.

       Andei na direção da recepção. Peguei a garrafa e bebi até me esbarrar em alguém. Olhei é vi o Senhor Cullen.

       - Olá Maria. Como está?

       - Com muita sede. Não consigo para de beber. Piora muita. Minha garganta queima. Está me revoltando.

       - Calma me deixaeu olhar.

       Pegou meu rosto e olhou em meus olhos. Seu rosto era confuso como se quisesse procurar uma evidencia.

       - Algo errado? – Disse.

       - Não. É...estranho. Olhe para mim. Nos meus olhos. – Olhei para ele e fiquei hipnotizada pela sua beleza. – Respire fundo e solta. Com calma.

       Fiz o que ele disse várias vezes até que a ardência diminuiu.

       - Melhorou?

       - Sim. Obrigado.

       - De nada.

       - Carlisle?

       Uma mulher de cabelos avermelhados, baixa, jovem, com a pele pálida e extremamente linda chamou o Cullen.

       - Oi amor. – Disse Carlisle puxando ela para um abraço e lhe dando um selinho.

       - Olá. Você deve ser a Maria. Prazer Esme.

       - Oi.

       - Você é linda menina. Quantos anos têm?

       - 17, mas não só isso tudo.

       - É sim. Carlisle fala muito de você é sua mãe. Fiquei até com ciúmes. – Ela sorriu e corei. – Não precisa ficar com vergonha. Estou brincando.

       Sorri.

       - Maria.

       Minha mãe apareceu atrás de mim. Parecia furiosa.

       - Mãe está é Esme esposa de Carlisle. Esme minha mãe, Jennifer.

       - Prazer Jennifer. – Ela estendeu a mão, mas minha mãe não pegou.

       - Vamos embora. Estou cansada. Com licença. – Ela me puxou pelo braço até a saída.

       - Qual é o seu problema? Porque essa grosseria com a Senhora Cullen? Ela foi gentil com você.

       - Maria, não estou a fim de discutir. Sou sua mãe e me obedeça.

       - É, mas sou eu que cuidou de você. Sou eu que limpo a casa. Sou eu levo você para o hospital quando você se droga e bebe.

       - Cala a boca Maria. – Ela quase gritou.

       Suspirei e contei até 10.

       - Vamos embora. Acabou por hoje. – Disse.

       Qual era o problema da minha mãe com os Cullens. Tinha mais um mistério. E irei investigar.