Livro da Maria! Capítulo 41 - O fim!

16/02/2011 19:50

Novo Capítulo da Fic!

Desculpem a demora!!

Espero que gostem e comentem também por favor!!

Boa leitura!

 

 

         Capítulo 41 – O fim!

 

         Desci da ambulância junto com os enfermeiros. Na entrada do hospital, o Doutor Marcelo já nos esperava. Minha mãe continuava desacordada. Sua feição estava tão serena e calma, como se tivesse dormindo. Eu não conseguia para de chorar. Era uma dor tão grande, que fazia me lembrar quando Carlos morreu.

         - A senhora não pode passar. – Disse uma enfermeira.

         Enquanto isso, levaram minha mãe.

         Não consegui falar algo para ir contra, só sabia soluçar.

         Sentei numa cadeira para esperar e ainda chorando. Quando senti uma mão no meu ombro. Olhei para cima e vi o Adam. Ele sentou no meu lado me pondo no colo e ninando que nem um bebê. Não precisávamos falar, só queria ele ao meu lado.

        Passaram alguns minutos e eu já começava a me acalmar. Olhei seu rosto perfeito e pálido e me mostrou seu pequeno sorriso.

        - Vai ficar tudo bem Minha linda.

        - Não vai. Eu sinto.

        - Para de ser pessimista...

        - Não estou sendo pessimista e sim realista. O que vou fazer sem ela Adam?

        - Você é uma garota tão forte e especial...

        - Para com isso, OK! Não sou nada disso. Só fique aqui.

        - Sempre

        As horas foram se passando e minha paciência também. Sem nenhuma informação comecei a me estressar. Fui até a recepção, no balcão de informações, na ala de enfermaria... E nada. NADA.

        Fui direto a onde minha mãe tinha passado até que uma enfermeira, pois no meu caminho.

        - A senhori...

        - Eu vou passar. E você não pode me impedir. Ninguém nesse hospital me traz alguma informação da minha mãe. Ela pode ter morrido ou estar bem, MAS QUE MERDA DE HOSPITAL É ESSE?

        - Calma Senhorita. Iremos trazer alguma informação sobre ela, mas espere na sala de Espera.

        - Não vou esperar porra Nenhuma. – Eu gritava histericamente.

        - Estamos num hospital e Senhorita não pode gritar.

        Respirei fundo para me acalmar.

        - Eu...só quero saber como ela está.

        - Calma Maria. Eu irei resolver isso. Respira fundo. – Disse Adam.

        Olhei para ele.

        - Confie em mim.

        - Eu confio!

        Sai e me sentei novamente. Joguei a cabeça para trás. Estava exausta e morta por dentro. Todas as lembranças ruins vieram à tona. Comecei a chorar novamente.

        - Maria.

        Abri os olhos e vi Adam com um sanduíche e uma coca. Ele estendeu para mim, mas não aceitei.

        - Coma, por favor.

        - Não estou com fome. Só quero saber da minha mãe.

        - Falei com a enfermeira. E ela foi falar com o Doutor para vir falar com você.

        - Fico mais tranquila.

        - Então coma se não peço ao Doutor não vir aqui.

        Olhei para ele indignada. Peguei o lanche e comi.

        Depois que terminei me aconcheguei nele. Adam começou a alisar meu cabelo. De repente, ele ficou tenso. Ajeite-me para olhá-lo.

         - Algum problema?

         - Ah...Tenho que ir. Já está tarde e tenho que acorda cedo amanhã...

         - Tudo bem. Vou ficar bem.

         - Não queria te deixar sozinha, mas tem alguém vindo para ficar com você.

         - Quem?

         - Charlie.

         - Como... – Disse confusa.

         - Intuição? – Ele sorriu.  

         - Você é muito mentiroso.

         - Ta, mas não vai ficar sozinha. Vou indo.

         Ele se aproximou e beijou a minha testa e depois meus lábios.

         - Depois nos falamos.

         - OK

         Ele saiu e alguns minutos depois Charlie apareceu. Seu semblante preocupado.

         - Como está filha?

         - Nada bem. – Senti o nó na garganta novamente.

         - Eu estou aqui. Sue está vindo.

         - Não precisava...

         - Precisava sim. Você é como uma filha postiça. Te amo e tudo vai ficar bem.

         - Obrigado por tudo. Tem sido como um pai pra mim.

         - Só quero seu bem. – Ele sorriu. – Já comeu?

         - Sim. O Adam pareceu aqui e ficou comigo.

         - Cadê ele?

         - Já foi.

         - Depois de tanto tempo ainda não vi essa garoto.

         - Nem minha mãe viu, mas prometo que irá conhecer.

         - Acho bom.

         Depois de um tempo, Sue apareceu.

        Charlie e ela ficavam de distraindo, mas sempre minha cabeça procurava para focar na minha mãe.

         Uma hora se passou, quando o Doutor Marcelo apareceu. Meu coração quase saiu pela boca. Sua feição era de cansaço. Algo estava errado.

         - Como ela está? – Perguntei.

         - Jenny está sendo sedada e agora esta dormindo. Está ligada em alguns aparelhos.

         Um pequeno alivio em passou, mas sabia que tinha um problema.

         - Tem algo de errado Doutor Marcelo?

         Ele levantou o rosto, mas abaixou novamente.

         - Não. É só isso. Amanhã ela vai acorda e poderão vê-la.

         - O senhor está mentindo par mim! – Foi uma afirmação é não uma pergunta.

         - Não estou. – Marcelo olhou para mim. – Eu tenho que ir. – Voltou seu olhar para Charlie. – Eu preciso que venha comigo. Tem uma moça que foi assaltada e está um pouco machucada...

         - Ah... Vamos então.

        Charlie saiu com Marcelo.

        Olhei para Sue e chorei.

        - Ele está mentindo Sue. Mentindo. Por quê?

        - Calma querida, pode ser coisa da sua imaginação.

        - Não é. Eu sei quando estão mentindo. E qualquer pessoa veria que ele está mentindo. Minha mãe está morrendo. Morrendo!

        Sue me abraçou e esperou em acalmar.

        Depois pedi para ir ao banheiro. Sue queria ir comigo pro causa do meu estado, mas a tranqüilizei.

        Entrei e não tinha ninguém. Olhei para o espelho e não em reconheci. Que me olhasse acharia pena de mim estava acabada. Meus olhos vermelhos, cabelo bagunçado, rosto inchado. Está sem nenhum brilho no olhar. Parecia uma morta-viva.

          Liguei a torneira colocando as mãos na água. Era reconfortante. Abaixei para jogar a água no meu rosto. Senti-me melhor. Olhei para a água indo até o ralo. Levantei o rosto e olhando direto para o espelho. Numa fração de segundos vi atrás de mim a mulher dos meus sonhos.

          Como sempre, ela estava linda. Seus olhos violeta tão claros e inocentes olhavam para mim como se estivesse vendo minha alma. Ela abriu um sorriso e deu um passo para frente. Estranhamente, não estava com medo. Achava que aquilo era um sonho. Fechei meus olhos e abri-los novamente e ela tinha desaparecido. O que ela queria? Ela nunca apareceu assim.

           Sai do banheiro e escutei Charlie e Marcelo conversando escondido.

           Fui até numa pilastra me esconder.

           Percebi que eles estavam falando da minha mãe.

           - ...Jenny está morrendo. Os órgãos estão parando de funcionar. O câncer se alastrou rápido demais. Os rins já deram perda total, param de funcionar, agora são os pulmões. Ela esta no aparelho respiratório. E... não sei o que fazer. Carlisle está tentando de tudo, mas...

          - Quanto tempo? – Disse Charlie.

          - 24 horas ou 48 horas, não sei ao certo.

          Eu chorava copiosamente. Minha mão estava na boca para abafar os soluços. Depois de eles falarem eu tinha que sair dali. Eu sabia que estavam mentindo, mas por quê? Tudo estava desabando na minha cabeça. Eu não ouvia nada e não sentia. Percebi alguém me chamando e sacudindo, mas não tinha reação. Escutei a voz de Charlie.

           Sai do meu dilema para a vida real. Sue chorava e Charlie tinha os olhos tristes e distantes.

            - O que está acontecendo com minha mãe? – Disse pausadamente.

            - Ela está sedada...

            - PARA DE MENTIR PARA MIM CHARLIE. EU OUVI TUDO QUE O MARCELO FALOU. TUDO! MINHA MÃE ESTÁ MORRENDO E VOCÊ QUER CONTINUAR MENTINDO?

            - Calma Maria. – Uma lágrima saiu dos olhos dele.

            - Porque esta mentindo pra mim?

            - Porque não quero te ver assim.

            Chorei mais ainda. Joguei-me no chão e chorei, chorei até não ter mais força. Charlie me abraçou e fiquei assim. Tudo estava acabando. A dor no meu peito aumentava e o sofrimento da perda só piorava. O que seria daqui pra frente?

 

            Continua...

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 41 (Parte 1) - O fim!

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cap 41

ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii parabéns

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capítulo 40

ai amiga muito triste , mais muito bom o capitulo. sabes que amo sua historia não sabe? bjokas

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maria

sem palavras amei

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